EXTRAMURALHAS 2018

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EXTRAMURALHAS 2018
Leiria – Portugal

25 AGOSTO:

BIZARRA LOCOMOTIVA
01h30 – Stereogun*
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HORSKH
00h00 – Jardim Luís de Camões
[acesso grátis / free entrance]

SHORTPARIS
23h00 – Jardim Luís de Camões
[acesso grátis / free entrance]

CURRENT 93
21h00 – Teatro José Lúcio da Silva
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RÏCÏNN
18h00 – Museu de Leiria
[acesso grátis / free entrance]**

24 AGOSTO:

BRAGOLIN
01h30 – Stereogun*
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PRIEST
00h00 – Jardim Luís de Camões
[acesso grátis / free entrance]

CAPTAINS
23h00 – Jardim Luís de Camões
[acesso grátis / free entrance]

ULVER
21h00 – Teatro José Lúcio da Silva
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CHRISTIAN WOLZ
18h00 – Museu de Leiria
[acesso grátis / free entrance]**

23 AGOSTO:

S.A.D (SUDDEN AXIS DISORDER)
00h00 – Stereogun*
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HEILUNG
21h30 – Teatro José Lúcio da Silva
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* Comprar bilhetes combinados para os 3 concertos que vão decorrer na Stereogun:
S.A.D (SUDDEN AXIS DISORDER) + BRAGOLIN + BIZARRA LOCOMOTIVA

* Buy combo tickets for the shows that will take place at Stereogun:
S.A.D (SUDDEN AXIS DISORDER) + BRAGOLIN + BIZARRA LOCOMOTIVA

** Os concertos no Museu de Leiria são prioritários para os primeiros 250 compradores de bilhetes dos 3 espectáculos do Teatro José Lúcio da Silva
** The shows at Museu de Leiria (Leiria Museum) are prioritary to the first 250 persons who buy tickets for the 3 shows at Teatro José Lúcio da Silva

25 AGOSTO

BIZARRA LOCOMOTIVA [portugal] - 25 AGOSTO - 01h30 - STEREOGUN [comprar bilhetes / buy tickets]

UMA DAS MAIORES E MAIS IDIOSSINCRÁTICAS BANDAS DE CULTO NACIONAIS!

A FADE IN – Associação de Acção Cultural tem a honra de acolher os portugueses BIZARRA LOCOMOTIVA na nona edição do “seu” festival gótico, precisamente no ano em que esta carismática banda nacional comemora os seus 25 anos de carreira. Há muita matéria relevante na história deste colectivo, mas o que realmente impressiona é a verticalidade do seu trajecto estético, tão sólido quanto singular, o que torna os BIZARRA LOCOMOTIVA numa banda com um conjunto de idiossincrasias ímpares (passe a redundância) e de território definido no panorama da música portuguesa. Entre as suas mais notadas particularidades, destacam-se o aprumo visual com que desde sempre se apresentaram em público, as letras inteligentes, imagéticas, repletas de alusões sórdidas, em bom e rebuscado português, as dicotomias entre a máquina e o homem (tema transversal no universo lírico da banda) e, claro, as suas incríveis e avassaladoras prestações ao vivo, sempre muito físicas e “viscerais”, ainda que, também, bastante sofisticadas. A voz de Rui Sidónio, gutural, é outro dos elementos que mais contribuiu para a consolidação deste demarcado e característico complexo sonoro. Ao olharmos para trás, encontramos no currículo da banda uma série de efemérides marcantes como partilha de palcos com nomes como Marilyn Manson, The Young Gods, Korn, Blur, Soulfly e Moonspell (com quem, aliás, fizeram uma recente tour ibérica), ou ainda, por exemplo, on facto do álbum “Mortuário” ter sido masterizado por Thomas Eberger (Rammstein/Opeth) nos famosos Stockholm Mastering Studios. Todavia, tão notável quanto as valências e o currículo da banda, é a fiel horda de fãs (conhecidos como “escumalha” – epíteto herdado de um dos seus mais emblemáticos e vorazes temas) que se desloca a todo o lado e ajuda esgotar os espaços onde quer que os BIZARRA LOCOMOTIVA se apresentem ao vivo. Aliás, a simbiose entre a banda e os seus seguidores é de uma cumplicidade e dedicação notáveis, ou não fosse, certamente, toda essa “escumalha” crescente, o maior combustível para que uma locomotiva tão bizarra quanto esta esteja mais veloz, poderosa e oleada que nunca! E não será no EXTRAMURALHAS 2018 que a notável máquina de Rui Sidónio, Miguel Fonseca, Alpha e Rui Berton, por certo, abrandará a sua imponente e contagiante vitalidade!

RIYL: Ministry, The Young Gods, Rammstein, Nine Inch Nails, Treponem Pal, Mão Morta
TAGS: Industrial, Crossover, Industrial-Metal, Rock-Industrial

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- ESTREIA EM PORTUGAL -
HORSKH [frança] - 25 AGOSTO - 00h00 - JARDIM LUÍS DE CAMÕES - ACESSO GRÁTIS

SONS ELECTRÓNICOS PODEROSOS, UMA VOZ AGRESSIVA E UMA BATERIA QUE PARECE ESTAR SEMPRE EM BRASA!

Foi a comitiva do projecto gaulês Perturbator que, no ano passado no Entremuralhas 2017, nos deu a conhecer os seus compatriotas HORSKH. Quando vimos os vídeos das suas avassaladoras prestações ao vivo ficámos logo com a intenção de os fazer estrear no nosso país. Oriundos de Besançon os HORSKH são uma dupla constituída por Bastien (programações, teclas, guitarra e voz) e por Briou (bateria). A sua música, electro-industrial com nuances de EBM, é uma poderosa máquina tecnológica, totalmente vocacionada para incendiar plateias. A reforçar a estratégia sonora destes autênticos “fire-starters” está uma postura de contágio accionada através dos energéticos comportamentos que ambos os músicos assumem em palco. Sons poderosos, sequências electrónicas abrasivas, batidas incisivas, e uma voz agressiva e com atitude. Imaginem um universo povoado de referências a Skinny Puppy, Gesaffestein, Prodigy, Huoratron ou Chrysalide onde, para além da forte presença electrónica emerge uma atitude rock e uma impactante bateria ao vivo. Bastien (que também é dos Jack And The Bearded Fishermen – uma banda de noise-rock) e Briou (que também é dos Black Code – uma banda de crust/death-metal) vêm ao EXTRAMURALHAS celebrar a diferença e mostrar que ainda há um tipo de electro-industrial que não é anacrónico e nem soa a mofo. Preparados para o mosh?

RIYL: Skinny Puppy, Prodigy, Chrysalide, Huoratron
TAGS: Electro-industrial, EBM, Cyberpunk, Crossover

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- ESTREIA EM PORTUGAL -
SHORTPARIS [rússia] - 25 AGOSTO - 23h00 - JARDIM LUÍS DE CAMÕES - ACESSO GRÁTIS

UM DOS SEGREDOS MUSICAIS DE LESTE MAIS PRECIOSOS E BEM GUARDADOS QUE URGE DESCOBRIR!

Os russos SHORTPARIS são, quanto a nós, uma das mais criativas e brilhantes bandas a surgir nas últimas décadas no país dos czares. Em Portugal o nome tem rodado num circuito quase fechado de duas ou três pistas de dança mais arrojadas e um par de programas de rádio mais atentos. Mas chegou a vez da FADE IN mostrar a incrível sonoridade deste quinteto moscovita, assim como as suas marcantes e arrebatadoras prestações ao vivo, a um maior número de pessoas. Definir o espaço musical dos SHORTPARIS não é tarefa fácil, no entanto uma ida à sua página de bandcamp pode ajudar-nos a ficar com uma ideia (ou não!): “The music of Shortparis combines irrational, spastic dance grooves with theatrical performances and exalted vocals in Russian, French and English. The band poses itself as an opposition to the modern musical scene.” Confusos? O melhor mesmo é ouvirem com insistência os incríveis dois álbuns que o grupo editou até agora: “The Daughters” de 2013, onde podemos encontrar temas tão viciantes como “Ma Souer (Mal à lá tête)”, “St. Tropez” ou “Amsterdam”, e “ПАСХА” (“Páscoa”, em português) o álbum de 2017, que tem os pérolas como “Любовь” (“Amor”), “TyTy” ou o exótico “Novokuznetsk”, tema que faz dançar até mesmo o mais empedernido dos incautos. Os SHORTPARIS vão sair de Leiria como os Agent Side Grinder saíram do Entremuralhas 2015: com todos os que os viram ao vivo completamente arrebatados. Vai uma aposta?

RIYL: The Grief, The Associates, Einsturzende Neubauten, Agent Side Grinder, Joy Division, Sparks
TAGS: Avant-Pop, Experimental, Darkwave, Minimal, Pop Noir, Post-Punk

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CURRENT 93 [inglaterra] - 25 AGOSTO - 21h00 - TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVA [COMPRAR BILHETES / BUY TICKETS]

UMA DAS BANDAS MAIS FASCINANTES E PERSONALIZADAS DOS ÚLTIMOS 35 ANOS!

Os CURRENT 93, e suas editoras associadas, são um dos grupos mais influentes e imprevisíveis da música contemporânea, criando uma grande variedade de música, composições artísticas, pinturas e livros desde a sua formação inicial fundada em 1984 por David Tibet, juntamente com o falecido Jhonn Balance dos Coil e Fritz Haaman dos 23 Skidoo, em 1984. Nascido na Malásia em 1960, David criou um trabalho único, extremamente influente e poderoso – abrangendo a música, pintura, poesia e tradução. Tibet colaborou com artistas notáveis e idiossincráticos como Nick Cave, Antony Hegarty, Anohni, Tiny Tim, Rickie Lee Jones, Reinier van Houdt, Nick Blinko, Tony McPhee dos Groundhogs e Shirley Collins. Trabalhou extensivamente com Steven Stapleton dos Nurse With Wound, Michael Cashmore, Alasdair Roberts, Ben Chasny, Andrew Liles, James Blackshaw, Baby Dee e Jhonn Balance, dos Coil. Actualmente tem um projecto chamado HYPNOPAZŪZU com Youth, o produtor lendário e baixista dos Killing Joke.

Entre a ampla discografia dos Current 93 estão álbuns como Nature Unveiled, In Menstrual Night, Swastikas For Noddy, Thunder Perfect Mind, Of Ruine Or Some Blazing Starre, Soft Black Stars, The Inmost Light trilogy, Black Ships Ate The Sky, Aleph At Hallucinatory Mountain, BaalStorm—Sing Omega, HoneySuckle Æons, I Am The Last Of All The Field That Fell e The Moons At Your Door. O novo álbum de CURRENT 93 – cujo nome ainda não foi revelado – será lançado em Outubro de 2018. David e os seus CURRENT 93 já lançaram mais de 50 álbuns e singles, sendo que o seu mentor apareceu em gravações de muitos outros artistas, entre os quais, Skitliv e Æthenor. Por altura da edição do seu primeiro livro de pinturas, Some Gnostic Cartoons, as suas obras puderam ser apreciadas em exposições individuais em locais de renome como White Columns em Nova Iorque e Isis Gallery de Londres. Em março de 2019 terá lugar, na Begovich Gallery, da Universidade Estadual da Califórnia, uma ampla exposição das suas pinturas onde um extenso catálogo, amplamente ilustrado, será também editado. O seu mais recente livro de pinturas – I Arose As Aleph, The Speller, The Killer – foi publicado em 2013 com um 12” dos C93.

Os CURRENT 93 já se apresentaram ao vivo em fascinantes teatros, igrejas, jardins e parques por todo mundo. Em Londres, estiveram no South Bank’s Queen Elizabeth Hall, no Union Chapel e esgotaram duas noites no HMV Fórum. Em Inglaterra, tocaram em locais tão idiossincráticos como Chislehurst’s Hell Fire Caves ou na Igreja de St. John the Baptist, em Glastonbury. Actuaram, amiúde, no Volksbühne em Berlim e, recentemente, estiveram no Apostel Paulus Kirche da mesma cidade. David e os CURRENT 93 também foram curadores de noites no festival Primavera de Barcelona, no festival Donau em Krems e no festival RoadBurn em Tilburg. Nos EUA foram convidados diversas vezes a aparecer em sítios tão ilustres como o Great American Music Hall, em São Francisco e a entoar o canto Hosannas na Orensanz Foundation Synagogue. Em Outubro, os CURRENT 93 apresentam o seu novo trabalho no Shepherd’s Bush, em Londres. O line up actual, para além de David Tibet, inclui a pianista clássica Reinier van Houdt, o guitarrista e cantor Alasdair Roberts, a violinista Aloma Ruiz Boada, Michael York nos sopros, Jack Barnett dos These New Puritans e o “Electric BaalStorm” Andrew Liles.

Fundador das editoras discográficas Maldoror, Durtro, Coptic Cat e The Spheres, David foi também responsável pelas editoras literárias Ghost Story Press, Durtro Press, Coptic Cat, Pressione e The Spheres, no qual publicou cerca de 50 livros, incluindo, entre outros, títulos do escritor de terror seminal Thomas Ligotti (com quem também trabalhou em álbuns de C93 / Thomas Ligotti), assim como do “decadente” Count Stenbock. Muitos destes trabalhos foram publicados por David Tibet pela primeira vez. Uma antologia de Count Stenbock – Of Kings And Things – com os trabalhos favoritos de David Tibet será editada pela Strange Attractor em maio de 2018. The Moons At Your Door, uma antologia das histórias sobrenaturais que mais influenciaram David e o seu trabalho, foi publicada pela Strange Attractor em 2016, e um segundo volume, There Is A GraveYard That Dwells In Man, será publicado em 2018. O escritos de David Tibet, reunidos no volume Sing Omega, foram publicados em 2014. Por tudo isto, pela produção ímpar, personalizada e inimitável de David Tibet e dos CURRENT 93 será para a Fade In e para o nosso festival uma honra e um orgulho enorme tê-lo(s) entre nós. Para além de histórico será, com toda a certeza, inesquecível.

RIYL: Current 93
TAGS: Current 93

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Rïcïnn-EM2018-MUSEU

- ESTREIA EM PORTUGAL -
RÏCÏNN [frança] - 25 AGOSTO - 18h00 - MUSEU DE LEIRIA

PURA VANGUARDA MUSICAL, TRANSCENDENTE, ASSOMBROSA, ASSUSTADORAMENTE ARREBATADORA

Laure Le Prunenec é a mentora do projecto RÏCÏNN e não é a primeira vez que esta elegante senhora estará no nosso festival. A primeira foi em 2015 com os incríveis e inigualáveis Igorrr e a segunda em 2016 com os mágicos e estratosféricos Corpo-Mente. Ambas as prestações foram inolvidáveis e não é menos o que se espera que venha a acontecer com a estreia de RÏCÏNN ao vivo no nosso país. A Igreja da Misericórdia será o palco onde Laure e companhia nos vão levar ao céu (ou “encostar às cordas”!). A música da sua criação artística mais pessoal de todas é de uma inspiração sem limites e de uma beleza tão misteriosa quanto obscura. A pele reage com arrepios aos arranjos clássicos, alguns barrocos, e o coração parece querer saltar-nos do peito quando se comove com a voz infindável, de timbres seguros, afinados, versáteis de Prunenec. Nunca é demais frisar que estaremos perante um exercício artístico de grande criatividade, num espectáculo onde as canções do extraordinário álbum “Lïan” serão executadas com novas roupagens tendo em conta o local onde será apresentado. Pura vanguarda musical, transcendente, assombrosa, assustadoramente arrebatadora. Sublime. É isso que esperamos que seja RÏCÏNN ao vivo. Esta será mais uma das arrojadas propostas da Fade In num festival que ousa sempre primar pela diferença.

RIYL: Corpo-Mente, Igorrr, Elend, Lisa Gerrard, Öxxö Xööx
TAGS: Neo-Classical, Baroque, Experimental, Operatic, Haunting

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24 AGOSTO

– ESTREIA EM PORTUGAL –
BRAGOLIN [holanda] – 24 AGOSTO – 01h30 – STEREOGUN [comprar bilhetes / buy tickets]

UMA DAS NOVAS BANDAS EUROPEIAS QUE O MUNDO MAIS PRECISA CONHECER!

Quando a FADE IN ouviu “I Saw Nothing Good So I Left”, o álbum de estreia dos holandeses BRAGOLIN, sentiu estar perante uma banda com forte personalidade estética, daquelas (poucas) que ainda conseguimos identificar e reconhecer apenas pela mera escuta de uma canção. E isso é possível sobretudo devido ao timbre peculiar da voz do também guitarrista Edwin van der Velde. Oriundos da cidade de Utrecht, os BRAGOLIN aventuram-se pelos terrenos do post-punk e da dark-wave, mas o seu som límpido, construído através de guitarras barítonas (aqui e ali com travo shoegaze), órgãos, sintetizadores e caixas de ritmos, confere-lhe uma diferenciação entre a comunidade e acrescenta-lhes um interesse adicional. No palco da Stereogun, Edwin van der Velde (que também é membro dos Zwarte Poëzie) e Marie Karssenberg vão provar porque é que a FADE IN não hesitou trazê-los a Portugal para abrilhantarem o cartaz do EXTRAMURALHAS 2018!

RIYL: Opera Multi Steel, She Wants Revenge, Whomadewho, Visage, Human League, Selofan
TAGS: Post-Punk, Synth, Minimal-Wave, Popnoire

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- ESTREIA EM PORTUGAL -
PRIEST [suécia] - 24 AGOSTO - 00h00 - JARDIM LUÍS DE CAMÕES - ACESSO GRÁTIS

A NOVA AVENTURA DOS MISTERIOSOS EX-MÚSICOS DA MEGA BANDA NÓRDICA, GHOST!

Os suecos PRIEST são um trio formado por Mercury, Salt e Sulphur, que “teimam” em manter as suas identidades secretas. Sabe-se, no entanto, que um deles (o membro fundador) foi durante sete anos conhecido como Alpha Ghoul, guitarrista das super-estrelas nórdicas Ghost, banda que também é conhecida por manter o anonimato dos seus membros, a quem chama de “nameless ghouls”. No entanto, também se especula fortemente que os outros dois músicos possam, igualmente, ser dos Ghost. Enfim, mistérios à parte, os PRIEST estão no EXTRAMURALHAS para mostrar ao vivo o seu incrível álbum de estreia. Um disco repleto de referências da música electrónica dos anos oitenta, com Depeche Mode, Yazoo e Human League à cabeça. As canções, onde se sente sempre uma certa tensão sexual, são feitas de estilizados arranjos e dirigidas por uma voz que nos remete para Alyson Moyet ou Martin Gore. Os PRIEST são autores de um “dark-synthpop” sofisticado, sendo, indiscutivelmente, donos do melhor álbum que ouvimos, nesta estética, nos últimos anos. “New Flesh”, assim se chama o disco, agarra-nos completamente do princípio ao fim. “Populist”, “The Pit”, “Vírus”, “Nightmare Hotel” ou “Call My Name” vão colocar Leiria a dançar. Indiscutivelmente!

RIYL: Depeche Mode, Human League, Yazoo, Visage, Kite

TAGS: Synth, Electronic, Synthpop, EBM, New-Wave, Avant-pop

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- ESTREIA EM PORTUGAL -
CAPTAINS [espanha] - 24 AGOSTO - 23h00 - JARDIM LUÍS DE CAMÕES - ACESSO GRÁTIS

A OBSCURA SENSUALIDADE DE UMA DAS BANDAS DE SOM MAIS ATRAENTE DA PENÍNSULA IBÉRICA

Os CAPTAINS são um quarteto formado pela alemã Fee Reega e pelos espanhóis David Baldo, Oskar SD e Aaron Dall. Chegámos a eles através do incrível videoclipe do tema “Heavy Metal Works” (nomeado para os “Uk Video Music Awards) que nos arrebatou completamente. Depois, para tirarmos quaisquer dúvidas, fomos ouvir atentamente o seu álbum homónimo de estreia e ficámos com a certeza absoluta que os queríamos no nosso festival. Fee Reega (aconselhamos também, vivamente, a audição dos seus inúmeros discos em nome próprio) tem uma voz falsamente frágil e trémula. É essa característica que lhe confere uma obscura sensualidade, como se a sua derme fosse um puzzle desenhado pelo ADN de Marianne Faithfull, Julie Cruise, Lana del Rey, Grace Slick ou Siouxsie. As letras, maioritariamente sorumbáticas (aqui e ali até “mórbidas” – ouça-se, por exemplo, “Garcias Por Dejarme”) povoam um espectro sonoro onde coexistem influências que vão de Nick Cave and the Bad Seeds a Tindersticks, de LCD Soundsystem a The Black Angels, de Walkabouts a This Mortal Coil. A música dos CAPTAINS é um híbrido de post-punk, folk, electrónica e pop, sendo o resultado dessa combinação o condimento que a torna tão fresca e atractiva. Mesmo que nela não encontremos cores vivas…

RIYL: Lana Del Rey, Siouxsie And The Banshees, LCD Soundsystem, The Black Angels, This Mortal Coil</div
TAGS: Post-Punk, Electronic, Pop, Rock, Indie

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ULVER [noruega] - 24 AGOSTO - 21h00 - TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVA [COMPRAR BILHETES / BUY TICKETS]


PROVAVELMENTE A BANDA MAIS CAMALEÓNICA DA HISTÓRIA DE TODA A MÚSICA!

Os noruegueses ULVER são, provavelmente, o grupo mais camaleónico da história de toda a música e a sua discografia, vasta e variada, ajuda a perceber essa equação. Os ULVER já foram uma banda de black-metal; já foram uma banda de folk; já foram uma banda de música experimental; já experimentaram a música industrial, a música de fusão, o rock progressivo, a música electrónica, o jazz, a música ambiental, a música abstracta, o electro, o minimalismo, o neoclássico, o art rock, o rock, o rock psicadélico, o drone, o krautrock, sendo que, actualmente, abraçam o “synthpop”, ainda que de forma muitíssimo personalizada. Façam o que fizerem, os ULVER fazem sempre com uma liberdade estética superlativa e também com um cunho de excelência que os coloca, indiscutível e permanentemente, na vanguarda. No seu país são uma referência cultural reputada tendo, inclusive, gravado um disco ao vivo com a Ópera Nacional da Noruega. No nosso país já actuaram na Casa da Música. O seu mais recente álbum, “The Assassination Of Julius Caesar” (um dos mais aclamados de 2017), não foge à regra da genialidade que desde o início qualifica este colectivo. E que género de música vão os ULVER apresentar em Leiria? Música com alma, com mestria e sem espartilhos, num espectáculo de grande qualidade de som e luz. E isso basta(-nos). Dizer que este é um concerto obrigatório é pouco!

RIYL: Depeche Mode, Zombi, Hypnopazuzu, Pink Floyd, Nine Inch Nails, Whomadewho
TAGS: Progressive Synthpop, Electronic(art), Visuals, Psychedelic, Hybrid Post-Metal, Art-Pop

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CHRISTIAN WOLZ_at_Extramuralhas2018MUSEU

- ESTREIA EM PORTUGAL -
CHRISTIAN WOLZ [alemanha] - 24 AGOSTO - 18h00 - MUSEU DE LEIRIA

A VOZ HUMANA EXPLORADA EM TODOS OS SEUS LIMITES

Conhecemos CHRISTIAN WOLZ em 1992 quando nos cruzámos com “El Castata”, um disco seu editado na Danse Macabre, editora de Bruno Kramm, dos Das Ich, que também assinou a produção. Ficámos, logo ali, fascinados e boquiabertos com a incrível capacidade vocal de Wolz, mas estávamos longe de imaginar que 26 anos depois o traríamos para se apresentar na nossa cidade, naquela que marca também a sua estreia ao vivo no nosso país. CHRISTIAN WOLZ usa a sua voz como instrumento central da sua arte (que ele próprio apelida de “vocalart”). Às vezes usa mesmo apenas e só a voz, manipulando-a de diversas formas, criando universos sonoros bizarros e incomuns. Pontualmente adorna a sua atmosfera sonora vocal com alguns elementos electrónicos, adensando ambientes que tanto nos podem provocar arrepios de medo como de comoção. O seu impressionante alcance de voz faz dele um tenor, baixo, “castrati” e contratenor de excelência. Não se pense, porém, que o objectivo de Wolz é a canção de virtuosismo tímbrico. O que lhe interessa mesmo é o universo exploratório. E aí, tanto podemos encontrar peças contemplativas e celestiais, como outras de índole tão agitada e agreste quanto um dia furioso de Diamanda Galas pode ser. Uma experiência absolutamente a não perder!

RIYL: Diamanda Galás, Meira Asher
TAGS: Voice, Vocal Art, Ambient, Experimental, Haunting, Mesmerizing

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23 AGOSTO

– ESTREIA EM PORTUGAL –
S.A.D (SUDDEN AXIS DISORDER) [inglaterra] – 23 AGOSTO – 00h00 – STEREOGUN [comprar bilhetes / buy tickets]

POST-PUNK NIHILISTA MAQUILHADO DE SHOEGAZE E ESTÉTICA NEO-ROMÂNTICA

Sebastian Bartz, Alex Wolf e Gabriele Verzier, o trio que dá corpo aos S.A.D (SUDDEN AXIS DISORDER) chegam-nos de Londres para nos mostrar ao vivo, entre outros, temas tão contagiantes como “Money From Savages”, “Wasser”, She’s Gone” ou o poderoso e assombroso “Plutocrata Precariat”. Há muito que a FADE IN lhes seguia o rasto e foi com regozijo que assistimos ao lançamento do seu 12 polegadas (na criteriosa Oráculo Records). Aí tivemos a certeza de que os queríamos a estrear no nosso país num concerto exclusivo integrado no EXTRAMURALHAS 2018. A música dos S.A.D (SUDDEN AXIS DISORDER), onde podemos encontrar influências que vão dos Psychedelic Furs aos Drab Majesty, dos Danse Society (de era de “Heaven Is Waiting”) aos KVB, dos The Horrors aos Ulterior, agarra-nos e arrebata-nos por completo, levando-nos ao tapete logo no primeiro round. De resto, uma banda que escolhe Eric Van Wonterghem (The Klinik, Absolute Body Control, Insekt, Sonar) para assinar a remasterização dos seus temas não pode ser uma banda qualquer. Cuidado com estes senhores de ar neo-romântico. São tudo menos anjos!

RIYL: Psychedelic Furs, Drab Majesty, KVB, The Horrors, Dance Society, Ulterior
TAGS: Post-Punk, Shoegaze, Nihilism

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- ESTREIA EM PORTUGAL -
HEILUNG [dinamarca] - 23 AGOSTO - 21h30 - TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVA [COMPRAR BILHETES / BUY TICKETS]

UMA DESLUMBRANTE VIAGEM SONORA MÍSTICA À ORIGEM DE UMA EUPORA NATIVA E TRIBAL

Um impressionante vídeo de um concerto dos dinamarqueses HEILUNG que em pouco tempo atingiu mais de três milhões de visualizações no YouTube foi o suficiente para que a Fade In começasse a receber dezenas e dezenas de pedidos de melómanos e amantes de “outras músicas” para trazer a banda ao nosso país. Na verdade também nós ficámos apaixonados quando vimos essas imagens e, num esforço bastante assinalável, é com muita satisfação que concretizamos essa demanda de os ter entre nós, satisfazendo, desta forma, o desejo de tantos, entre os quais o nosso! Os HEILUNG (“Cura”, na língua alemã) proporcionam um espectáculo visualmente forte e imponente, com inúmeras referências tribalistas vikings e rituais de magia (negra?) que nos expurgam corpo e mente. É talvez esse exorcismo sonoro, feito de cânticos em coro, ossos, amuletos, palavras indecifráveis e misteriosas, rufar de tambores, pinturas de guerreiros, vestes ancestrais, espadas, escudos e anéis de bronze, que acaba por ter eficiência nessa “cura” a que nos submetem com a sua viagem sonora mística e metafísica. O universo dos HEILUNG, à semelhança dos também nórdicos Wardruna, pertence à esfera do sagrado mesmo que na sua base estejam pressupostos pagãos. Mas não é nessa vertigem aparentemente contraditória que, muitas vezes, encontramos a salvação? Eis um espectáculo a que ninguém, deste ou de outro mundo, ficará indiferente.

RIYL: Wardruna, Dead Can Dance
TAGS: Native Europa, Tribal, Sacred, Pagan, Magical, Astonishing, Nordic, Viking, Warriors

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